quarta-feira, 21 de maio de 2014

SOBRE BOMBA DE INFUSÃO (O QUE VOCÊ GOSTARIA E NÃO GOSTARIA DE SABER) PARTE 2

Quais os problemas mais frequentes?

Muitas vezes, a falha do equipamento não está propriamente no mesmo, mas um erro operacional, por exemplo, algumas das falhas esperadas por este aparelho estão relacionadas a colocação do equipo, a programação do equipamento, volume, vazão e tempo devem ser inseridos na programação corretamente, outra falha funcional são os alarmes, que tem como principal função alertar sobre formas erradas a serem infundidas, é necessário que o operador conheça muito bem cada alarme que as bombas de infusão contém, assim poderão distinguir quando é o “alarme falso” e quando é necessário trocar o equipamento, sempre pensando na segurança do paciente.
Tratando do equipamento em si, uma falha como a falta de calibração, poderá afetar a programação da bomba de infusão (apelidaremos carinhosamente de B.I.), e misturar com erro operacional, um operador inexperiente pode nem perceber e colocar a situação do paciente em risco (claro que em situações mais extremas, por exemplo, um paciente que recebe quimioterápico). Pode ocorrer devido a mau uso, o motor da B.I. falhar, isso prejudica a rotação do equipo.

Pode ocorrer de algum dos alarmes não operar, e então o “problema” que ele acusaria, não seria detectado, também prejudicando o paciente (perceba o seguinte colega tec, erros simples, pequenos, podem comprometer todo o funcionamento do equipamento e prejudicar o paciente).


Principais tipos de alarme 

Alarme oclusão – pode soar em momentos em que o tubo estiver dobrado, houver oclusão/fechamento na linha do paciente, ou simplesmente por problemas no sensor.
Alarme ar – soará quando o sensor identificar ar na linha do equipo, importante, para que isso não ocorra, assim que instalar o equipo na B.I. deve completar com o fluido pelo equipo, assim eliminará as “bolhas” do equipo.
Alarme vazão/fluxo livre – o fluxo não está controlado ou programado, ocorre vazão do fluido livremente pelo equipo, pode até ocasionar overdose no paciente.
Alarme bateria – indicam se a bateria está fraca, ou ainda, em alguns modelos de B.I. são indicadas se está sendo utilizada a bateria interna ou energia eleétrica para a infusão.
Sensor de gotas – identifica se as gotas estão de acordo com o programado, é medico por meio de led, emite um feixe de luz entre dois pontos, o led e um fototransistor, caso a gota não interrompa a incidência da luz, o sensor identificará. O sensor também identifica fluxo livre.
Alarme de final de infusão – término do liquido.

Alarme de equipo errado – alguns modelos de B.I. (principalmente de seringa) indicam quando o equipo está colocado da maneira errada (facilita um pouco as coisas não é? Agora imagina, mesmo assim, existem criaturas capazes de ainda assim, operarem errado!).




Em qualquer um dos casos, o operador responsável deverá resolver o “problema”, se possível, começando por interromper a infusão, pois em alguns casos, como por exemplo, ar na linha – caso chegue na veia do paciente, poderá criar um embolo (a "bolha de ar") poderá obstruir a passagem do sangue, o que pode até ocasionar um infarte. Lembrando que, os alarmes das B.I. não serão possíveis de desarmar indefinidamente, até que o problema seja resolvido, o alarme soará. Ainda, os alarmes devem “entrar em ação” antes que o paciente perceba alguma anormalidade com a infusão.

Não esqueça de ver a Parte 1 (se ainda não viu) SOBRE BOMBA DE INFUSÃO PARTE 1, logo mais teremos a parte 3, que abordará sobre acidentes e manutenções. E não se esqueça: Se gostou ou tem dúvidas, sugestões, compartilhe conosco através dos comentários.

2 comentários:

  1. Muito bom o trabalho!!!
    Gostaria de saber se a única forma de alerta das bombas infusoras são os sonoros?

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  2. meu email é jlguedessantana@gmail.com

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