quinta-feira, 1 de maio de 2014

É VERDADE? ESTUDOS E PESQUISAS: INTERFERÊNCIA EM EQUIPAMENTOS MÉDICOS

Existem estudos que apontam que alguns equipamentos médico-hospitalares sofrem interferências eletromagnéticas, que são alterações nas funções de qualquer equipamento por meio de exposição a campos eletromagnéticos (meio nerd, mas prossiga com a leitura, fica bem interessante!).








O mito que paira sobre interferência eletromagnética e equipamentos médico-hospitalares é o seguinte:

O uso do aparelho é capaz de causar interferência no funcionamento dos equipamentos?

Um estudo desenvolvido na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) por Cabral e Mühlen em 2002 apresentou a proposta, e para comprovar o mito ou desmenti-lo de vez, realizaram um teste.

Neste teste levaram-se em conta dados como o desempenho projetado dos equipamentos médicos na presença de campos eletromagnéticos com intensidade até 3V/m e a medida da intensidade do campo elétrico de um celular, que em operação seria de 600 mW (lembrando que o estudo foi em meados de 2002).

Ocorre que equipamentos médicos possuem dezenas de componentes eletrônicos que funcionam como antenas que captam sinais de radio frequência (RF), é possível que as ondas emitidas pelo celular interferirem no funcionamento do equipamento, por isso, realizaram o teste – escolheram alguns equipamentos (bomba de infusão, oxímetro de pulso, monitor cardíaco) e os colocaram no “raio” de ação do campo eletromagnético. Para melhor definição dos resultados, fizeram o teste em uma quadra esportiva (assim ficaria livre de outras interferências por RF) e diferentes distâncias da fonte principal.

Ao final, foi notado que a intensidade de campo elétrico produzido pelo telefone celular supera o nível máximo que os equipamentos devem suportar. Em 55% ocorreram perturbações perceptíveis com prejuízo no desempenho da função.

Esse estudo demonstrou que a exposição de equipamentos médico-hospitalares a campos eletromagnéticos superiores ao que foi projetado para suportar pode comprometer sua função, e isso ocasionará risco ao paciente.

Mas o que fazer?

Antes, era recomendado o NÃO uso do telefone celular em ambientes hospitalares, mas alguém respeitava? Entendia o motivo? (claro se ninguém informasse corretamente, só mandando desligar o aparelho, ninguém leva a sério). 

Acontece que, ao longo dos anos, a tecnologia foi sendo aprimorada, e os fabricantes de equipamentos médico-hospitalares melhoraram circuitos eletrônicos, a “carcaça” do equipamento, assim diminuindo o risco de alterações nas funções pela emissão de radio frequência superior ao que suportavam.


E ai tec’s? Entendido a pesquisa? Interessante não? Esse estudo não lembra uma certa dupla de caçadores? (Mythbusters!!!)



E ai? O que diria do mito: O uso do aparelho é capaz de causar interferência no funcionamento dos equipamentos?




Acesse na integra a pesquisa: http://www.bioingenieria.edu.ar/ E não esqueça: Se gostou ou tem dúvidas, sugestões, compartilhe conosco através dos comentários.

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